O que são as Ejeções de Massa Coronal (EMC’s)?
Também conhecida pelo nome em inglês, Coronal Mass Ejection (CME), são grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura, que irrompem da fotosfera, a “superfície” solar – assim, entre aspas, porque o Sol não tem exatamente uma superfície, devido ao seu estado plasmático. Essas erupções ejetam no espaço uma gigantesca quantidade de radiação que é emitida em todas as frequências do espectro eletromagnético. É essa radiação que, ao ser ejetada na direção da Terra, causa o surgimento das auroras polares.
Além de radiação, as ejeções expelem luz e calor. A luz, que viaja a 300.000 km por segundo, chega à Terra em oito minutos, após percorrer os 150.000.000 de km de distância entre o Sol e o nosso planeta. O calor acaba se dissipando no espaço, ainda nas proximidades do Sol. A radiação, chamada comumente de “vento solar”, viaja mais devagar – sua velocidade depende da magnitude da ejeção. Em uma ejeção de magnitude normal, as partículas radioativas levam de dois a três dias para atingirem a alta atmosfera terrestre. Em um evento mais intenso, podem ser expelidas mais violentamente e chegam à Terra mais rápido. Na ejeção mais intensa já vista pela humanidade, o famoso Evento Carrington, ocorrido em 28 de agosto de 1859 (ver post), a massa de radiação viajou muito rapidamente e atingiu a atmosfera terrestre em pouco menos de 20 horas.
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