As décadas de 1970 e 1980 marcam importantes achados da era viking nas Ilhas Lofoten. Nas proximidades da vila de Borg, um agricultor encontrou pequenos cacos de vidro e esse achado, aparentemente modesto, levou à descoberta das fundações de uma das maiores moradias vikings já encontradas no mundo, a origem do icônico museu Lofotr (acima e abaixo, à esquerda). Visitá-lo é fazer uma interessante imersão cultural em um passado onde ainda há muito a ser descoberto. Abaixo, à direita, uma típica refeição viking.


À esquerda, o ambiente principal da grande moradia viking. À direita, réplica de como seriam seus moradores


À esquerda, um dos maiores achados arqueológicos vikings, o barco Oseberg, descoberto em surpreendente estado de conservação

Os vikings não deixaram escritos. Toda a literatura existente sobre eles começou a ser escrita cerca de 150 anos após o fim da Era Viking. São duas as principais fontes de pesquisas: as Eddas (êtas), fragmentos de antigas tradições orais escandinavas, produzidas principalmente na Islândia, e os achados arqueológicos.

Acima e ao centro, carroça e baú encontrados no barco Oseberg. À direita, o capacete Gjermundbu, um dos dois únicos capacetes vikings já encontrados no mundo.



Acima e acima à direita, caldeirão e cetro de madeira entalhada encontrados na embarcação Oseberg


À direita, outro achado arqueológico de suma importância, o barco Gokstad. À direita, réplica de uma oficina viking, onde eram preparados utensílios, ferramentas e armas



À esquerda, uma exuberante aurora boreal acima do Lofotr, o museu viking de Lofoten.

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