Nas Ilhas Lofoten, o bacalhau é pescado desde antes da Era Viking, quando as ilhas começaram a ser colonizadas por volta do ano 600. O arquipélago é o destino migratório do Skrei, o grande bacalhau do Mar de Barents, que desce a costa norueguesa em busca de águas menos frias para desovar. E, nas ilhas, é produzido o exclusivo Tørrfisk (acima, Stokfish em inglês), o bacalhau seco durante três meses ao ar livre e sem sal, exatamente como há mil anos.




Cenas da pesca artesanal do bacalhau no Fiorde Austnes (Austnesfjord)

A Corrente do Golfo, que nasce no Golfo do México, sobe o Oceano Atlântico e se espraia na costa norueguesa defronte ao Arquipélago de Lofoten. Suas águas menos frias atraem sucessivas levas migratórias de bacalhau, que para lá vão desovar e são capturadas.

A esquerda e ao centro, o pescador artesanal Geir Halvard Nielssen. Na direita, visual do Austnesfjord



Acima e no alto à direita, o resultado de um dia de pesca. Abaixo e à direita, o Torrfisk, o bacalhau sem sal que seca pendurado ao livre durante três meses, produto emblemático das Ilhas Lofoten


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